Lutar!... que importa, se afinal
venceste?
Chorar!... que importa, se lutaste um dia.
Chorar!... que importa, se lutaste um dia.
Castro Alves.
Eu quisera morrer de
um amor que se afugenta!
Qual
é o tipo de amor que vive um poeta?
E
a sua musa, quem pode se atrever a ser?
Qual
é o tipo de arrebatamento que toma o poeta?
Quem
é a personagem que o faz sofrer?
Qual
é o tipo de vida que vive um poeta?
Qual
o caminho que o faz trilhar para morrer?
O
que atormenta o coração de um poeta?
Por
que sua alma vive nos arroubos a se debater?
Qual
o sangue que corre nas veias do poeta?
O
que o seu corpo a todos quer dizer?
E
se o sangue se esvai maestro no poeta?
E
se as palavras fogem sem nada a dizer?
É
que se vivo, se tem tanto para sonhar
E
na calada os bêbados o confortam,
Torna a via da vida o gosto ébrio da outra boca.
É que se morto se tem tanto a se perder
E na solidão dos vermes transborda último verso,
Síndrome da sina bravia se vai além do perecer.
É que se morto se tem tanto a se perder
E na solidão dos vermes transborda último verso,
Síndrome da sina bravia se vai além do perecer.
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