Eu louvo o teu corpo
que tem notas de pomelo, canela e mandarina,
Teu corpo é uma rosa estampada e amparada na beira de um lago,
Fogo ardente e sinuoso, caminho precipitoso, uma fome libertina,
Teu corpo são manhãs de inverno com sol escarlate.
Eu louvo o teu corpo
como quem aprecia um pinot noir,
Na ponte, ponta dos pés, navio em costeira, peixe na cordilheira,
Eu louvo teu corpo como a um arrebol em prantos de harmonia,
Paz de sangria, mão suada e cálida na nuca, língua lépida e leve.
Eu louvo o teu corpo,
chuva de verão, cheiro de outono, cores de primavera,
As letras são uma infinita aquarela, lago colorido de carpas atrevidas,
Teu corpo tem a paixão de um labirinto, Minotauro e Teseu perdidos,
Teu corpo é uma ponta de lança africana, uma rosa arlequina.
Eu louvo o teu corpo
como aos detalhes e minúcias de uma tapeçaria egípcia,
Tem letras esculpidas, ávidas, vívidas, uma escultura renascentista,
Traço o teu corpo e me perco em teu corpo, procuro o teu corpo
Como quem procura especiarias nas ruelas labirínticas de Katmandu.
Eu louvo o teu corpo
como um cântico gregoriano abafado...
Mas não cante o pesar do meu encanto, onde falho e torto agride,
queda rôto, passos morosos adentro do túnel onde palavras não existem,
síndrome bravia de uma praia inóspita e selvagem.
Louvo o teu corpo
com uma esperança de pranto distante de um amor tangível,
Louvo o teu corpo como um amigo cúmplice, um amante astuto incorporado,
Louvo o teu corpo como a uma grande liberdade de pés descalços na areia,
Louvo teu corpo feito pipa no vento que vai bem alto e mergulha sem medo.
Eu louvo o teu corpo
como a pés no precipício para sentir a vertigem,
Como a um menino enciumado na atenção de coração acelerado,
Louvo teu corpo como o marinheiro aporta e se apaixona pelo farol,
Louvo o teu corpo como se sentisse o mar bater forte dentro de mim.
Tens o fascínio
oculto no corpo, nas letras e vogais de regras colidentes,
Teu corpo tem vírgulas que fazem morada nas reticências do meu jardim,
Teu corpo é um querubim dionisíaco por sobre toda a hierarquia angelical,
Um deus nórdico amando uma mortal ante os portões de Valhalla.
Teu corpo é uma rosa estampada e amparada na beira de um lago,
Fogo ardente e sinuoso, caminho precipitoso, uma fome libertina,
Teu corpo são manhãs de inverno com sol escarlate.
Na ponte, ponta dos pés, navio em costeira, peixe na cordilheira,
Eu louvo teu corpo como a um arrebol em prantos de harmonia,
Paz de sangria, mão suada e cálida na nuca, língua lépida e leve.
As letras são uma infinita aquarela, lago colorido de carpas atrevidas,
Teu corpo tem a paixão de um labirinto, Minotauro e Teseu perdidos,
Teu corpo é uma ponta de lança africana, uma rosa arlequina.
Tem letras esculpidas, ávidas, vívidas, uma escultura renascentista,
Traço o teu corpo e me perco em teu corpo, procuro o teu corpo
Como quem procura especiarias nas ruelas labirínticas de Katmandu.
Mas não cante o pesar do meu encanto, onde falho e torto agride,
queda rôto, passos morosos adentro do túnel onde palavras não existem,
síndrome bravia de uma praia inóspita e selvagem.
Louvo o teu corpo como um amigo cúmplice, um amante astuto incorporado,
Louvo o teu corpo como a uma grande liberdade de pés descalços na areia,
Louvo teu corpo feito pipa no vento que vai bem alto e mergulha sem medo.
Como a um menino enciumado na atenção de coração acelerado,
Louvo teu corpo como o marinheiro aporta e se apaixona pelo farol,
Louvo o teu corpo como se sentisse o mar bater forte dentro de mim.
Teu corpo tem vírgulas que fazem morada nas reticências do meu jardim,
Teu corpo é um querubim dionisíaco por sobre toda a hierarquia angelical,
Um deus nórdico amando uma mortal ante os portões de Valhalla.
Nenhum comentário:
Postar um comentário